Homem que tentou matar árbitro em Macaíba é preso novamente após ter sido liberado em audiência de custódia; vítima está em estado grave
Um homem de 23 anos apontado como a pessoa que tentou matar um árbitro durante uma partida de futebol em Macaíba, no último sábado (9), foi preso pela Polícia Civil na tarde desta sexta-feira (15). Ele já havia sido preso no dia do crime, mas foi solto porque não havia provas de que se tratava da pessoa que tentou matar o árbitro da partida de futebol.
A prisão desta sexta-feira foi feita pelos policiais civis da 20ª Delegacia de Polícia de Macaíba. De acordo com informações repassadas pela polícia, no sábado, logo após o crime, ele foi à sua casa, pegou o veículo do seu pai e empreendeu fuga. Alguns minutos depois, o homem que tentou matar o árbitro foi abordado e preso pela Polícia Militar, que o conduziu à Delegacia e recolheu a arma de fogo que estava com ele.
O investigado foi autuado em flagrante apenas pela tentativa de homicídio, no entanto, não havia elementos probatórios que permitissem a manutenção da sua prisão, o que impôs no dia seguinte a soltura na audiência de custódia. Na manhã de segunda-feira (11) os policiais civis iniciaram a investigação.
As provas colhidas demonstraram que havia mais de 300 testemunhas no local do crime, mas ninguém foi apresentado à autoridade policial que lavrou o flagrante. Com as provas do crime, os policiais conseguiram o mandado de prisão preventiva contra o homem que tentou matar o árbitro. Ele foi preso e encaminhado ao sistema penitenciário.
Ele deverá responder por tentativa de homicídio, posse e porte ilegal de arma de fogo, além de conduzir um veículo não-habilitado. A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.
Árbitro em estado grave
O árbitro está internado em estado grave no Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim, na Grande Natal. Ele perdeu um rim e corre o risco de ficar paraplégico, segundo informou o Sindicato dos Árbitros de Futebol do RN.
Com informações de Novo Notícias e g1-RN