UBS do Alto da Torre recebe visita fiscalizatória da Comissão de Saúde

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Em mais uma visita fiscalizatória nos equipamentos de saúde da capital potiguar, a Comissão de Saúde, Previdência e de Assistência Social da Câmara Municipal de Natal esteve nesta segunda-feira (27) nas instalações da Unidade Básica de Saúde do Alto da Torre, zona Norte. Participaram do encontro os vereadores Herberth Sena (PSDB), Peixoto (PTB), Camila Araújo (União Brasil) e Preto Aquino (PSD).

Inaugurada em setembro de 2022, a unidade possui uma equipe com 16 profissionais e realiza, em média, 20 atendimentos por dia. Apesar de ser um prédio novo, os parlamentares encontraram infiltrações na estrutura, problemas com internet e ausência de equipamentos fundamentais para a oferta dos serviços à população. Além das falhas estruturais, a instituição convive com a falta de recursos humanos, o que reduz a capacidade de trabalho.

“Todas as unidades de saúde enfrentam o drama da escassez de servidores. O Distrito Norte 1, no qual essa UBS se encontra, está com uma deficiência ainda maior. E não só na área médica. Por exemplo, são apenas dois farmacêuticos para 12 unidades, quando cada unidade, de acordo com a legislação, deveria ter seu próprio farmacêutico. Então, diante das deficiências encontradas, vamos encaminhar relatório para os órgãos competentes e cobrar soluções”, afirmou o presidente da Comissão, vereador Herberth Sena.

Já a vereadora Camila Araújo destacou a ausência de uma geladeira para conservar as vacinas. “Aqui não existe armazenamento de vacinas. Todos os dias a equipe precisa conseguir um veículo para trazer as vacinas para esta unidade, que atende moradores de 13 comunidades. Após a aplicação dessas vacinas, o carro precisa voltar para armazená-las numa temperatura adequada. Detalhe: o veículo chega aqui depois das 9 horas, só a partir desse horário que a população consegue receber a vacina”. 

O médico Pedro Gregório Antunes relatou as dificuldades na elaboração dos atendimentos. “O sistema todo é digital, porém, temos problemas com a internet, que aqui funciona duas ou três horas e depois não funciona mais. Aí a gente fica quase o tempo todo escrevendo na mão mesmo, atrasando todo serviço. Outra coisa que falta é mobiliário de apoio, pois não temos armários para guardar o material de trabalho como os receituários, fica tudo solto em cima das mesas, coisa que não deveria acontecer”, pontuou. 

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