Nesta segunda-feira (24), a secretária de Educação, Justina Iva, prestou esclarecimentos durante uma reunião da Comissão de Educação da Câmara Municipal de Natal, sobre a implementação do Plano Municipal de Educação (PME), por ocasião de ter sido convocada através de requerimento encabeçado pela vereadora Eleika Bezerra (PSL).
A secretária começou sua explanação respondendo as indagações da presidente da Comissão de Educação, vereadora Eleika Bezerra. Entre os questionamentos, a falta de vagas nas creches da capital potiguar. Sobre isso, Justina Iva disse que a Prefeitura criou mais de 2 mil vagas para a educação infantil.
“Já entregamos 13 novos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). Além desses, outros cinco foram reformados, quatro estão em construção e seis passam pelo processo licitatório. Então, quando todos estiverem prontos teremos como responder com 100% de eficiência à demanda”, informou.
O vereador Sandro Pimentel (PSOL) perguntou sobre a ausência de auxiliares de sala nas escolas e os constantes atrasos dos salários dos funcionários terceirizados. Em resposta, Justina Iva falou que a Secretaria está fazendo esforços para quitar os vencimentos atrasados. “Estamos contratando estagiários para ajudar os professores em sala de aula. Porém, falta o Instituto Euvaldo Lodi, entidade parceira, conseguir encaminhar estes profissionais”.
De acordo com a secretária, os resultados do Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, mostram que a qualidade do ensino ofertado pela rede pública municipal tem melhorado. “Claro, enfrentamos imensos desafios todos os dias. No entanto, acredito que estamos no caminho certo, porque mesmo com a crise econômica que assola o país os serviços educacionais em nosso município estão em plena expansão”, avaliou.
Para Eleika Bezerra, faltou à Prefeitura rigor e critério na licitação das empresas terceirizadas que prestam serviços na Educação. “Sinceramente, não consegui identificar respostas objetivas sobre a questão salarial dos servidores terceirizados. Em relação ao custo anual por aluno, acertamos outros encontros para esclarecer melhor o assunto. Ora, diante de tantas dificuldades o Executivo precisa estar disposto para dialogar com esta Casa, que representa o poder constituído mais próximo da população”.