Um jornal russo divulgou este sábado que a polícia da república russa da Chechênia prendeu mais de 100 homens suspeitos de homossexualidade. Pelo menos três foram mortos.
O periódico “Novaya Gazeta” afirmou que a informação foi confirmada por fontes da polícia e do governo da Chechênia. No entanto, a denúncia foi negada por Ali Karimov, porta-voz do presidente Ramzan Kadyrov.
Segundo Karimov, não há homossexuais na região, de maioria muçulmana. À agência estatual RIA Novosti, ele comentou que “é impossível perseguir aqueles que não estão na república”.
Kadyrov, que conta com apoio do Kremlin, tem um amplo histórico de violações de direitos humanos. O mandatário promoveu o aumento do islamismo no país, com iniciativas como a abertura de uma mesquita que é considerada a maior da Europa.