Éverton Ribeiro, em seu primeiro dia de Rio de Janeiro, viveu de tudo um pouco o que o rubro-negro tem encontrado recentemente. Aerofla, apresentação no Salão Nobre da Gávea e a obsessão pelo 7, número que o principal reforço para 2017 utilizará. Ao explicar a escolha da camisa, a relacionou com fé, matrimônio e o que mais os flamenguistas pediram na temporada passada: o heptacampeonato brasileiro.
– O sete é uma referência bíblica, número perfeito. Me traz segurança. Casei no dia 7. E, como o Rodrigo tinha me dito, a torcida já estava fazendo ligações com o hepta para o Flamengo. Tudo acabou conspirando para eu usar a 7.
Antes de começar a falar pela primeira vez como rubro-negro, Éverton fez um tour pela história do clube. Conheceu o Fla-Memória, onde o Flamengo expõe taças, camisas e fotos históricas de todas suas modalidades. Deu um abraço “em Zico”, na verdade na estátua do craque, e chegou ao Salão Gilberto Cardoso sob muitos aplausos.
Com contrato de quatro anos assinado, Éverton recebeu a camisa de número 7 das mãos do presidente Eduardo Bandeira de Mello, ao som do hino rubro-negro.
– Estou muito feliz de realizar o sonho, que é jogar nesse enorme clube que é o Flamengo, poder vestir esse manto. O que mais quero é conhecer e poder estar junto com o grupo. O sonho é de longa data. Todo jogador que se torna profissional sabe que o Flamengo tem uma torcida apaixonada. Não pensei duas vezes na hora de tomar a decisão. Foi difícil, mas estou aqui. Quero passar a alegria que tenho ao jogar bola para todo mundo, e agradecer esse carinho comigo e com minha família – declarou o novo reforço.