A Copa do Mundo de 2026 deverá ser disputada nos Estados Unidos, no México e no Canadá. Tudo indica que a candidatura tripla não terá concorrentes, no Mundial que será o primeiro no novo formato, com 48 seleções.
Segundo os planos da candidatura, lançada no mês passado em Nova York, os Estados Unidos receberiam 60 das 80 partidas, incluindo todas a partir das quartas de final. Já México e Canadá abrigariam 10 partidas cada um.
O Mundial de 2026 será o segundo organizado pelos americanos, que já receberam a Copa de 1994. O México foi sede em 1970 e em 1986, enquanto o Canadá jamais recebeu o torneio. O Conselho da Fifa ainda precisa decidir quantos dos países-sede se classificam automaticamente ao Mundial.
Nesta semana, durante seu congresso anual, que será realizado no Bahrein, a Fifa vai anunciar mudanças no processo de escolha da sede da Copa do Mundo. Assim, a sede da Copa de 2026, que seria anunciada em 2020, deve ser confirmada já em 2018.
Hoje, pelas regras da Fifa, os continentes que receberam uma Copa não podem concorrer para as duas seguintes. Essa regra está prestes a cair – o que abre caminho para a Ásia (que recebe a Copa de 2022, no Catar) poder organizar o evento em 2030.
Depois que a China passou a investir pesado em futebol – incluindo duas estatais patrocinando a Fifa – dirigentes da entidade que manda no futebol mundial tratam como “inevitável” que o país organize em breve a Copa do Mundo.
A Conmebol faz campanha para que a Copa do Mundo de 2030 seja feita no Uruguai (que organizou o primeiro Mundial, em 1930) e na Argentina. Duas semanas atrás, no Chile, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, discursou na presença do presidente da Fifa, Gianni Infantino:
– Pode ter certeza que estamos de olho em 2030, quando queremos celebrar o centenário da Copa do Mundo, aqui no continente que que viu nascer a Copa do Mundo.