Depois de a Odebrecht pedir R$ 1,3 milhão só de aluguel para receber no Maracanã o clássico entre Vasco e Botafogo, que acabou marcado para o Engenhão, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) fez mais duas propostas para uso da arena, também recusadas pela concessionária do estádio, presidida por Mauro Darzé. Foram oferecidos primeiro R$ 250 mil para jogos com até 30 mil pagantes, valor que subiria para R$ 350 mil para jogos entre 30 e 40 mil pagantes, e R$ 400 mil para jogos com público superior a 40 mil pagantes. Não houve acordo.
A entidade então fez uma nova oferta de R$ 350 mil pelo aluguel do estádio em jogos até 40 mil pagantes e R$ 400 mil para jogos com público superior a esse teto. A resposta da concessionária foi novamente negativa. Houve uma contraproposta: a Odebrecht pediu R$ 500 mil pelo aluguel do estádio para receber Flamengo x Vasco (dia 26 de março) e Fluminense x Flamengo (dia 2 de abril), pela Taça Rio, e R$ 600 mil pelos demais jogos.
A Ferj, então, recusou. O confronto entre Flamengo e Vasco foi marcado para Brasília, o Fla-Flu segue sem local definido. E o Maracanã segue fechado para os clubes cariocas. Para comparação, o Botafogo cobrou R$ 200 mil pelo aluguel do Engenhão para receber a final da Taça Guanabara entre Flamengo e Fluminense.