O erro de um jurado custou o título do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro à Mocidade Independente de Padre Miguel.
A vice-campeã deste ano ficou atrás da Portela por apenas um décimo e, após a divulgação oficial das justificativas dos jurados, na tarde de segunda-feira (20), ficou claro que o resultado da disputa entre as escolas deveria ter sido diferente.
Segundo a coluna “Roda de Samba”, do jornalista Leonardo Bruno, o jurado Valmir Aleixo Ferreira argumentou sua decisão de tirar um décimo da Mocidade por não ter visto o destaque “Esplendor dos 7 Mares”, que viria no chão. O problema é que a presença desse integrante não estava prevista de acordo com o livro Abre-Alas, roteiro oficial dos desfiles.
Na verdade, o destaque existia apenas na primeira versão do livro entregue em 11 de janeiro à Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa).
Camila Silva seria o destaque de chão “Esplendor dos 7 Mares” e viria à frente do quarto carro. Porém, na segunda versão do resumo do desfile, enviada em 31 de janeiro, Camila aparecia como rainha de bateria e, com isso, o destaque foi removido.
Sem o desconto do jurado, a Mocidade empataria na pontuação geral com a Portela, que perdeu um décimo no quesito Comissão de Frente, critério de desempate, e levaria o título deste ano.