O Centro Judiciário de Solução de Conflitos (Cejusc) de Natal realizou nesta quarta-feira (24) uma audiência de tentativa de conciliação, por meio do sistema de videoconferência, em que tanto os representantes da parte autora como da demandada estavam no exterior, em diferentes cidades da Espanha.
O processo oriundo da 2ª Vara Cível de Natal tem como partes a empresa Terra Nossa Empreendimentos Imobiliários e a empresa Marina D’or Ltda (ambas com sede em Natal), na qual a primeira busca rescindir contrato para aquisição de imóveis realizado com a segunda. Embora os respectivos advogados tenham participado presencialmente da audiência, os representantes puderam participar do ato processual por meio da videoconferência.
A audiência foi conduzida pela juíza Arklenya Pereira, coordenadora do Cejusc Natal, sendo efetivada com o auxílio da Secretaria de Tecnologia da Informação do TJRN, que preparou o equipamento necessário em uma das salas de conciliação do Cejusc. Os conciliadores Telânio Queiroz, Régia Carvalho e Elisianne Campos também participaram da tentativa de conciliação.
Apesar de não ter sido conseguido o acordo as partes consideraram que a videoconferência funcionou de forma satisfatória, permitindo a expressão de suas vontades na causa em questão.
“A audiência foi realizada com sucesso, tendo a videoconferência funcionado de forma satisfatória para as partes e para o Judiciário”, avalia a juíza Arklenya Pereira. “As partes informaram que saíram satisfeitas pela oportunidade que tiveram de tentar o acordo, esclarecendo pontos da lide, bem como satisfeitas com a realização da audiência com a presença virtual da parte requerida”, ressalta a coordenadora do Cejusc Natal. O processo irá retornar para a vara de origem.
Inovações
Sobre o caso, a magistrada Arklenya Pereira ressaltou que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem incentivado ações como essa, devendo o processo “caminhar aliado às inovações tecnológicas que a legislação e a modernidade nos concede” objetivando sempre a celeridade e satisfação do jurisdicionado.
A juíza frisou também que situações como essa ajudam a demonstrar que o Tribunal de Justiça do RN tem investido em equipamentos e busca de soluções avançadas para a realização das audiências de conciliação e mediação nas unidades do Cejusc.