Confira quais serviços serão afetados nesta sexta-feira (28)

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Contra à reforma trabalhista e também da reforma da previdência, proposta pelo governo, órgãos e instituições irão aderir à greve geral nesta sexta-feira (28), organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). Além disso, três manifestações estão previstas para serem realizadas no RN.  Veja quais serviços serão afetados:

Rodoviários:

O Sindicato dos Transportes Rodoviários do Rio Grande do Norte (Sintro/RN) confirmou que vai aderir às manifestações marcadas para esta sexta contra as reformas da Previdência e da legislação trabalhista. Transporte coletivo terá circulação reduzida a 40%. Percentual foi definido em acordo no TRT.

Segurança:

Os policiais civis e os agentes penitenciários do Estado também vão cruzar os braços, se unindo a outras categorias trabalhadoras na paralisação nacional. De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis do RN, a paralisação dos Agentes e Escrivães no Estado será de 24 horas. Na sexta-feira, apenas as delegacias de plantão estarão funcionando em Natal e no interior. No sistema carcerário, de acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários do RN (Sindasp/RN), 30% do efetivo continuará trabalhando para fornecimento de alimentação dos presos e serviços de socorros médicos ou emergências.

Paulo César de Macedo, presidente do Sinpol-RN, lembra que os policiais civis também vão protestar contra o Governo do Estado “que tem atacado os servidores públicos com os atrasos de salários, que já passam de 15 meses, e com o não atendimento das pautas de reivindicações apresentadas em 2015, que visam a reestruturação da Polícia Civil e valorização de agentes e escrivães”.

“Vamos protestar contra as reformas, que pretendem retirar direitos dos trabalhadores brasileiros, mas também queremos mostrar nossa indignação e insatisfação com o tratamento dado pelos gestores públicos aos operadores do Sistema Penitenciário”, afirma Vilma Batista, presidente do Sindasp-RN.

Educação:

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN) vão aderir a paralisação. Todas as escolas de Natal e do interior do estado estarão participando da mobilização, de acordo com o órgão. Principalmente em favor dos direitos dos aposentados. Em Mossoró também vão haver atividades relacionadas ao tema.

Bancos: 

“Os bancários prometem intensificar a movimentação e o diálogo com a sociedade”, de acordo com nota do Sindicato dos Bancários do RN, e se juntam a paralisação em frente ao Shoping Midway Mall por volta das 15 horas da sexta-feira.

Saúde: 

“Os serviços ambulatoriais serão fechados e os hospitais vão funcionar em regime de urgência e emergência. Pretendemos reduzir o quadro de funcionamento em até 50%”, afirmou o coordenador geral do Sindicato dos Servidores em Saúde do RN (Sindsaúde), Manoel Egídio.

Petroleiros: 

Os Petroleiros que atuam nas bases administrativas e operacionais da Petrobrás e em algumas das principais empresas privadas atuantes no RN, decidiram, por maioria de 97% aderir à greve geral, de acordo com o Sindicato dos Petroleiros do RN (Sindipetro/RN), e se integrar aos atos em Natal e em Mossoró.

Centrais do cidadão:

A Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas) informou que não haverá expediente nas unidades do Centrais do Cidadão na sexta-feira. O atendimento ao público será retomado a partir da terça-feira (2), com exceção da Central do Shopping Via Direta, em Mirassol, que já funcionará no sábado (29). Em nota, a Sethas afirma que a suspensão no atendimento teve como base a paralisação parcial dos serviços de transporte coletivo e a expectativa de manifestações de grandes proporções, “o que pode trazer entraves ao deslocamento dos servidores”.

Correios:

Em greve desde ontem (26), por tempo indeterminado, os trabalhadores dos Correios engrossam a mobilização contra as reformas. A possibilidade de privatização e demissões, o fechamento de agências e o “desmonte fiscal” da empresa, com diminuição do lucro devido a repasses ao governo e patrocínios, são os principais motivos para a mobilização, diz a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect).

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