Mostra de Cinema exibe filmes que viajam pelo Japão Feudal

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Uma viagem ao passado do Japão, repleto de batalhas entre samurais e elementos da cultura japonesa. Esta é a proposta da mostra de cinema “Jidaigeki: viajando com Kurosawa ao Japão feudal”, realizada pelo Sistema Fecomércio, por meio do Serviço Social do Comércio do Rio Grande do Norte (Sesc RN). Depois de passar por Mossoró, a mostra segue para Natal (20 a 25/03) e São Paulo do Potengi (21 a 23/03), onde acontece nas unidades Sesc Até o final de março, passará por mais duas cidades potiguares. A entrada é gratuita.
Na capital potiguar, as exibições acontecem sempre no auditório do Sesc Cidade Alta às 18h30, exceto no sábado (25), quando a sessão será às 14h. Em São Paulo do Potengi, as exibições acontecem na unidade do Sesc em horários variados.

 

As outras cidades que receberão a mostra Jidaigeki até o fim do mês serão Caicó (24 a 31/03) e Nova Cruz (28 a 30/03), levadas também às unidades Sesc das cidades. Os filmes escolhidos para a Mostra são Rashmon (1951), Fortaleza escondida (1960), Trono manchado de sangue (1961), Yojimbo (1963), Os sete samurais (2008) e Sanjuro (2014).
A programação com os horários por polo está disponível no site do Sesc RN: www.sescrn.com.br.
 
Sobre o diretor
Akira Kurosawa nasceu em 1910 em Tóquio, Japão. Em 1943, lançou seu primeiro longa-metragem, Sugata Sanshiro (A Saga do Judô). Após seu primeiro trabalho como diretor, conseguiu emplacar quase um filme por ano, e em 50 anos de profissão (1943 a 1993) ele dirigiu 30 filmes.
Se, no Japão, Kurosawa carregou a marca de ser ocidentalizado demais, no exterior ele revelou um Japão fascinante e historicamente desconhecido. Um país muitas vezes, áspero, violento e rigidamente hierárquico, com personagens disciplinados e fiéis às ricas tradições.
Para um olhar atento, a tal tendência ocidental de Kurosawa se apresenta mais na sua forma de conceber o cinema – é amplamente conhecida a sua fascinação pelo cinema norte-americano e europeu. Porém, em suas temáticas, Kurosawa sempre foi um japonês realizador da cultura e ideologia orientais.
Os títulos escolhidos para compor a mostra expressam um período de sedimentação da maturidade artística deste admirável diretor e homem das artes.

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