Expansão da Rede Giga Metrópole é consolidada e beneficia rede de ensino no RN

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352 escolas públicas da região metropolitana de Natal; três instituições públicas de ensino superior: UFRN, UERN e IFRN; todos os campi da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A interligação entre todos esses espaços de educação e cidadania é o resultado da utilização dos 260 km de fibra ótica que compõe parte da Rede Giga Metrópole, extensão superior à distância entre Natal e a cidade de Recife, no estado de Pernambuco.

Além desta estrutura, foram construídos 285 km de rede de acesso, para otimização da rede principal, com derivações que partem de determinados pontos e que chegam às escolas públicas da Grande Natal. Toda a estrutura já está em funcionamento desde o início do ano e será apresentada e entregue no início do mês de maio.

O projeto de expansão foi capitaneado pela UFRN em parceria com a Rede Nacional de Pesquisa e Extensão, com recursos federais do Ministério da Educação (MEC), em investimento de quase 14 milhões de reais, entre aquisição da fibra ótica e dos equipamentos. A UFRN é também responsável pela captação dos recursos que permitem a operação da rede e a manutenção da sua infraestrutura.

“A Rede Giga Metrópole é um exemplo de que a UFRN está sempre em consonância com as questões que envolvem a sociedade em geral, além de fazer o seu papel também de instituição formadora dos profissionais para esta mesma sociedade, com vistas ao seu desenvolvimento humano, social e econômico. A iniciativa tem como ponto argumentativo o Relatório da Situação de Conectividade à Internet e Infraestrutura de Computação das Escolas Públicas da Região Metropolitana, que mapeou a situação da realidade de atendimento à internet na Grande Natal, através de uma sistemática de visitas às 630 escolas da região metropolitana”, colocou a reitora da UFRN, Angela Maria Paiva Cruz.

O estudo ao qual a gestora refere-se foi realizado no ano de 2012, pelo Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) em parceria com o PoP-RN (Ponto de Presença da Rede Nacional de Pesquisa em nosso estado), sobre a situação de conectividade com a Internet das escolas públicas da região metropolitana de Natal. Esse estudo revelou que, das 630 escolas visitadas, quase metade não possuía qualquer acesso à rede e, dentre as que possuíam, uma porcentagem mínima considerava satisfatória a velocidade de acesso, cuja média era 370 kbps (trezentos e setenta kilobits por segundo). Frente a este cenário, a UFRN uniu-se à Secretaria Estadual de Educação. Com o relatório em mãos, convenceram o Ministério da Educação da necessidade de investir para acabar com o problema.

O professor Sérgio Viana Fialho, coordenador do Pop/RN, sublinha a junção da implantação da rede com sua consequente manutenção como um aspecto singular do projeto.  “Montou-se um projeto com um diferencial: não é só implantar uma rede, mas a responsabilidade de operar e manter a rede operando, com um sistema de atendimento às escolas, razão pela qual 340 servidores nas escolas públicas passaram por treinamento para terem o mínimo de familiaridade com os equipamentos”, destacou.

O pop é o ponto de presença da Rede Nacional de Pesquisa no Estado e fica localizado no campus central da UFRN. Ele provê acesso a internet para as instituições interligadas que mantém atividades de pesquisa, como por exemplo o IFRN e, também, para as escolas através de convênio destas com a UFRN. Além disso, por intermédio da Rede Giga Metrópole, fornece a ligação física através dos cabos de fibra ótica. O professor Fialho acrescenta que, apesar de não operacionalizar comercialmente, todas as instituições contribuem para a manutenção da rede. “De forma proporcional: quanto mais usa, mais coopera”. Segundo ele, a operacionalização do projeto já foi copiado em outros estados, como quando da implantação da RedeRio, no estado do Rio de Janeiro.

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