Os cabelos mudaram, mas o nome o torcedor tricolor lembra bem. Cria de Xerém, Radamés jogou no Fluminense de 2005 a 2009, com passagens por Juventude, Náutico e Al Jazira (EAU) nesse meio tempo. Atualmente, veste as cores de outro tricolor, o Boa Esporte, de Varginha-MG (sim, o mesmo em que atua o goleiro Bruno), clube que defendeu em períodos diversos desde 2012. Completando 31 anos nesta segunda-feira, o volante fez um balanço da carreira. Na conversa, falou de sua gratidão pelo Flu, clube onde jogou dos oito aos 24 anos e contou que hoje em dia tem até um grupo de whatsapp com outros jogadores daquela geração, como Marcelo, Diego Souza e Carlos Alberto: ” Dá para montar um time legal!”.
– Tudo que tenho hoje eu devo ao Fluminense. É o clube onde passei minha infância, minha adolescência. Tudo que aprendi, tudo que tenho, tudo que conquistei foi graças ao Flu. Tenho um carinho enorme, um respeito muito grande. Não era meu time do coração, mas é o time que aprendi a torcer e aprendi a amar depois que entrei.
Hoje dono da braçadeira de capitão do Boa, time que disputa as segundas divisões dos campeonatos Mineiro e Brasileiro em 2017, o volante busca voltar a ter sequência de jogo depois da grave lesão no joelho que sofreu em agosto de 2015. Ele falou também de seu carinho pelo time de Varginha, a relação do elenco com Bruno, e ainda contou sobre como uma pesquisa no google sobre sua noiva, a atriz e modelo Viviane Araújo, o fez precisar deixar o Tractor Club, do Irã, sem sequer ter atuado, em uma de suas passagens pelo exterior:
– No Irã teve um probleminha. Não liberaram meu visto de trabalho por ser marido da Viviane, porque os torcedores estavam procurando saber quem era eu, e acharam na internet as fotos da Viviane no carnaval, seminua, de biquini, e isso não era legal para a cultura do país. O país não liberou meu visto de trabalho e aí acabei ficando lá só três meses e tive que voltar.