O ex-deputado federal Henrique Alves (PMDB) acusado de ter participado de uma reunião com executivos da Odebrecht liderada pelo Presidente Michel Temer, onde possivelmente ficou acertado o pagamento de US$ 40 milhões de propina relativos a 5% de um contrato da empreiteira com a Petrobras, emitiu nota negando ter participado da reunião e repudia veementemente as afirmações feitas pelo executivo da Odebrecht Márcio Faria.
Confira a nota na integra:
A defesa de Henrique Eduardo Alves repudia veementemente as afirmações feitas pelo executivo da Odebrescht Márcio Faria em delação premiada, na qual aponta a sua participação em reunião ocorrida no dia 15 de julho de 2010 no escritório político do presidente Michel Temer, em São Paulo, com a presença deste, do então deputado Eduardo Cunha e do delator, ocasião em que teria tratado do pagamento de propina decorrente de contrato com a Petrobras.
Conforme já afirmado pelo próprio presidente da República, o acusado não se fazia presente em dita reunião, jamais tratou do assunto mencionado e sequer conhece o indigitado delator.
É inaceitável que seja dado crédito a afirmação realizada por pessoas envolvidas em ilícitos que se colocam na obrigação de acusar para gozar de benefícios legais.
Todas as medidas serão tomadas para esclarecimento da verdade e a responsabilização cível e criminal do dito delator.
Marcelo Leal
Advogado