O Teatro Alberto Maranhão (TAM), foi palco, nesta quinta-feira (25) do “Grande Encontro do Brega”, um evento marcado por nostalgia e celebração musical. O destaque da noite foi a entrega do título de cidadão norte-rio-grandense, pela Assembleia Legislativa, ao renomado cantor José Orlando, em uma iniciativa proposta pelo deputado estadual Ubaldo Fernandes.
“José Orlando é um grande artista do brega brasileiro, com destaque no nordeste, divulgando também as potencialidades do Rio Grande do Norte. Merece todo nosso reconhecimento e gratidão”, destaca Ubaldo.
O homenageado, o cantor José Orlando, destacou: “Me sinto muito honrado, porque estou morando há 11 anos aqui e fico muito feliz por esse momento significante da nossa vida. Um evento como esse é muito importante para a música romântica, para derrubar preconceitos contra esse estilo musical tão importante do povo brasileiro”.
O parlamentar enfatiza que a Assembleia aprovou, por unanimidade, a concessão desse título, assim como aprovou, no ano passado, a criação do Dia Estadual do Brega, de sua iniciativa. “Hoje, estamos celebrando também a sanção desta Lei reivindicada pela classe artística para dar maior dimensão e valorização a esse ritmo musical nos eventos do nosso estado”, frisou. Organizador do evento, o cantor Fernando Luiz, destaca que esse movimento combate o bullying cultural. “Com a Lei, temos possibilidade de crescer, gerar empregos e renda, estimulando esse mercado e combatendo a discriminação contra o brega. Agradecemos ao Deputado Ubaldo e a governadora Fátima Bezerra por resgatarem nossa cultura”, disse.
O evento foi organizado pela Associação Norte-rio-grandense de Promoção Sociocultural e Desenvolvimento Artístico – Andar, dirigido pelo artista Fernando Luiz, com apoio de emenda parlamentar destinada por Ubaldo e executada pela Fundação José Augusto (FJA) e reuniu grandes nomes e sucessos do brega, reafirmando a importância deste gênero musical querido pelos brasileiros. A programação também contou com apresentações de Ary Maia, Messias Paraguai, e Carlos Alexandre Júnior, que homenageou seu pai, o ícone do brega Carlos Alexandre, com o clássico “Feiticeira”. Ao fim, todos cantaram “Não deixe o brega morrer, o brega não pode acabar” de autoria de Ary Maia.