A reforma tributária pode ter nota 7 ou 7,5, mas o país está saindo de 2. Essa é a avaliação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, feita em evento realizado pelo BTG Pactual, nesta segunda-feira (6/11), em São Paulo.
Haddad considera que, embora não seja ideal, o projeto em gestão no Congresso traz vantagens para a economia. “O sistema garante previsibilidade”, disse. “Hoje, estamos numa guerra, em que cada um faz o que pode.”
O ministro observou que uma análise feita pelo Banco Mundial classificou o modelo tributário brasileiro em 184 lugar, num grupo de 190 países. “Meu filho, que é advogado, disse que gostaria de estudar os países que estão abaixo do Brasil para saber se são piores mesmo”, disse o ministro.
Haddad acrescentou que a reforma dá um salto de qualidade muito grande ao desonerar as exportações.
Metrópoles